quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Porque nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, com a vida?‏

Porque nos decepcionamos com uma pessoa, com um acontecimento, com uma situação, com a vida?A decepção é um sentimento tão frustante, talvez seja das sensações que mais me entristece, me deita abaixo, me impede de continuar, me bloqueia.Será que criamos expectativas altas demais? Ou será que as expectativas eram normais, próprias e adequadas, mas a decepção teimosamente nos bate à porta?Será um problema de ansiedade, de querermos que tanto se realize, que tanto aconteça?Será que somos exigentes demais, e exigimos dos outros, coisas que nem nós próprios sabemos fazer?Será que uns são mais atreitos a decepções que outros?Será que uns, nem percebem a decepção não lhe dando a importância que outros lhe dão?Será que as decepções só acontecem aos emotivos? Aos frágeis? Aos corajosos? Aos exagerados? Aos idiotas? E acordar depois de uma decepção? Acordar para a Vida, acordar para o Dia, pôr os pés fora da cama, levantar o corpo, calçar qualquer coisa para começar a pisar o chão, a terra, olharmo-nos no espelho, olhar uns olhos decepcionados,….E depois, muitas vezes voltar ao mesmo sítio, ao mesmo local, ver a mesma pessoa, ter de falar com essa pessoa, voltar e reencontar o mesmo ambiente, o mesmo cenário….. Reagir…. Como se faz para Re Agir? Reagir é voltar a agir! Para voltar a agir, é preciso ter vontade de agir. E o mundo que nos rodeia, exigente, que não tolera a insatisfação, não tolera tristezas, que como uma criança mimada, quer-nos Lindos, Contentes, Sorrizinhos, Arranjados, Elegantes, Perfeitos, e todos nos pedem, "Vá reage, faz qualquer coisa, tens de melhorar! Lá estás tu com o teu péssimismo!…". E para culminar, lá dizem a frase: "Não percebo, porque ficas assim, não é caso para isso!". E nós, envolvidos num manto negro de tristeza, de amargos na boca, de nós no estomâgo, de dedos das mãos frios, de joelhos ligeiramente a quebrar, ficamos perplexos a olhar para aquela gente que nos diz "Que não é nada!". Não é nada???! Mas não percebem, que para nós É TUDO!Que houve uma derrocada de terras, por cima da nossa boca, que houve uma inundação de líquidos salgados, que nos deixou molhados de suores frios, que o nosso coração saltou, mexeu-se, como se de um sismo se tratasse e nos deixou com taquicárdia, que houve um corte a meio dos nossos pulmões, e os pôs a trabalhar em limites mínimos, que sentimos o sangue a parar nas veias e que fomos invadidos por um vento frio e quente, que levantou todas as areias no ar que nos sufocam e nos cegam? Pois, não vêem isto?Faltam as lágrimas? Ah, as lágrimas, as piegas lágrimas, que comovem os outros….. Mas olhem, os decepcionados não choram por fora, choram por dentro! Choram, choram, choram, até ficar secos, como um solo africano, seco, ressequido, morto…. Deixem-nos enterrar uma decepção, como se de um corpo morto se tratasse, deixem-nos enviuvar, chorar aquilo que nunca acontecerá, que nunca iremos possuir, deixem-nos cair no chão (não nos levantem, por favor!), de pernas e braços abertos deixem-nos gritar, gritar muito para que saiam os espíritos malígnos que nos envenenam, deixem-nos enlouquecer, perder o juízo, falar sózinhos, deixem-nos sair para a rua de robe e chinelos como um velho senil, deixem-nos estar sós, desgrenhados e sem comer, deixem-nos fugir (não vão à nossa procura, por favor!) e se quisermos deixem-nos morrer.

Texto: Luciana Laundos msn: lulaundos@hotmail.com

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

O silêncio dos sapatos


Pois é, às vezes durante a caminhada a única coisa que se consegue ainda ouvir é o silêncio dos sapatos na disputa com os pensamentos, nem o trânsito de cidadãos, o frenesi do comércio, o ônibus lotado e quase perdido tira - lhe do mar agitado que está sua alma. Degraus... __Bom dia!...Passe... Catraca... Um assento talvez... E o pensamento volta. Não sabe se os sentimentos estão transbordando a ponto de não domina – los, ou se os acontecimentos seguem uma linha lógica da conclusão. A mania de culpa é angustiante, às vezes torna – se insuportável. Deixar o outro levar a culpa de vez em quando seria o ideal, mas a paciência da espera falta tanto pra quem resolve quanto pra quem é a resolução ou o próprio problema.
As certezas são poucas, sinceramente a única é só a morte. Nada mais forte do que o falecimento pra lembrar que ainda existe algo certo. O pensamento da indiferença, da fria indiferença com alguém que merecia, mas que não devia num dado momento atormenta. Conselhos ouvidos... ”__Fica com “Fulano”. Que ele sim é a pessoa certa! ”... E etc. e etc., mas o sentimento não é esse, das vezes em que houve insistência, forçou - se a barra. Pra ver se realmente era ele quem se queria, tentou - se plantar essa sementinha, mas o sentimento de verdade é que o “Fulano” é uma outra história com outro alguém, e no fundo, se fizer algo pra mudar seu destino modificará de uma forma errada sua vida. Talvez não estivesse enxergando do jeito certo, por isso a tentativa.
O temor real é que a chegada até a certeza exata de tudo não seja a verdadeira necessidade. Talvez seja ruim saber de tudo, de todos... Talvez não exista amor, talvez não tenha uma história real. E é esse talvez que mata que persegue o tempo inteiro.
Na verdade a solidão é uma desejada possibilidade, mas infelizmente isso não é possível, o ser humano não é uma ilha.
Precisa - se pensar mais, os pensamentos fervem, a cabeça entra quase em ebulição. O cansaço de tudo atormenta a alma, o anseio é só de estabilidade e curtição. Só que nos últimos dias a sensação de que o tempo escorre pelas mãos é notória. A alma está pesada demais, ectoplasma obeso. O mundo nesse momento é alheio, acorda – se apenas com o sino da solicitação da parada... Pés novamente trazem a certeza de que se tem que andar, chegar a algum lugar... Sapatos confundem – se... Pisões... Esbarros... Degraus... De volta pra casa. Às vezes durante a caminhada a única coisa que se consegue ainda ouvir é o silêncio dos sapatos na disputa com os pensamentos.

Texto: Adriana Maria do Nascimento

sábado, 11 de agosto de 2007

............tempo......

há exato um mês eu postei aqui

putz tempão........................

tô aqui tentando entender - me como sempre

passei o dia com cólica,aff ninguem merece...Morar sozinha tem disso passo as dores sem o colo de madrecita,mas sobrevive - se......

sexta-feira, 13 de julho de 2007

.....é... eu sinto falta mas já não sei mais do que ............


é... não foi por falta de me avisar
é... não adianta mais me consolar
Se fui eu que escolhi assim
não quer dizer que seja bom pra mim
o tempo passa mas eu vejo como nada mudou
é... às vezes não consigo me entender porque
é... eu sinto falta mas já não sei mais do que
se eu te amei foi de verdade
se chorei foi de saudade
foi saudade de você
se eu te amei foi de verdade
se chorei foi de saudade
foi saudade de você
eu quero viver mais uns 100 anos
pra reparar os danos e um dia te encontrar por aí
deixa eu fazer parte dos seus planos
pra consertar enganos é que eu tô aqui
é... não foi por falta de me avisar
é... não adianta mais me consolar
Se fui eu que escolhi assim
não quer dizer que seja bom pra mim
o tempo passa mas eu vejo como nada mudou
é... às vezes não consigo me entender porque
é... eu sinto falta mas já não sei mais do que
se eu te amei foi de verdade
se chorei foi de saudade
foi saudade de você
se eu te amei foi de verdade
se chorei foi de saudade
foi saudades de você
eu quero viver mais uns 100 anos
pra reparar os danos e um dia te encontrar por aí
deixa eu fazer parte dos seus planos
pra consertar enganos é que eu tô aqui
eu quero viver mais uns 100 anos
pra reparar os danos e um dia te encontrar por aí
deixa eu fazer parte dos seus planos
pra consertar enganos é que eu tô aqui

Falamansa - 100 Anos

quarta-feira, 11 de julho de 2007

.........Certezas......??????????




Dúvidas,dúvidas e mais dúvidas,ter um relacionamento,não ter nenhum,grandes opções..ou isto ou aquilo parafraseando a velha mestra poetisa...Não quero alguém que morra de amor por mim...Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...E que esse momento será inesquecível..Só quero que meu sentimento seja valorizado.Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem a omeu redor.Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero terforças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter deme preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, quea vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu apena!!!



Adriana Nascimento/Mario Quintana

domingo, 3 de junho de 2007

Saudades



Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida . Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei... Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou vir a ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro... Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser... Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer. Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre; de coisas que eu tive e de outras que não tive mas quis muito ter; de coisas que nem sei que existiram mas que se soubesse, com certeza gostaria de experimentar; Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer, dos livros que li e que me fizeram viajar, dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar, das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade;
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que, não sei aonde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

quarta-feira, 30 de maio de 2007

...Non ti scordar di me...

Pedi uma vez isso "Non ti scordar di me",parece - me que não adiantou muito,eu própria esqueci - me de mim,meio que sem justificativa pra esse esquecimento,mas é que tenho que me esquecer todos os dias um poquinho,por que justo o que me incomoda, o amor que um dia ousou nascer em mim, aindame impregna, e quero a todo custo tirá - lo.Quero apenas gostar de outra pessoa, de outra forma, de um jeito que não me prejudique tanto como um dia prejudicou. Espero não estar me matando desse jeito todos os dias um pouco . Como diz a letra de Pavarotti "A minha pequena andorinha partiu sem deixar-me um beijo" a andorinha que um dia ousou alegrar - me o dia,fazer brotar em mim um sorriso verdadeiro,um sorriso almático , porém ao contrário da letra, me disse adeus e eu o disse também e o pedi pra que nunca mais voltasse,mal sabia eu que era preciso dizê - lo isso pra mim também.....
Texto: Adriana Maria do Nascimento

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Grite bem alto a sua história


Escreva a sua história na areia da praia, Para que as ondas a levem através dos 7 mares;Ate tornar-se lenda na boca de estrelas cadentes.Conte a sua história ao vento, Cante aos mares para os muitos marujos;cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.Escreva no asfalto com sangue,Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manha seguinte pelos garis.Abra seu peito em direção dos canhões,Suba nos tanques de Pequim,Derrube os muros de Berlim,Destrua as cátedras de Paris.Defenda a sua palavra, A vida nao vale nada se você nao viver uma boa história pra contar.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Iniciando....

iniciando..com bastante calma...aliás com toda a calma do mundo....